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Identidade nacional e decolonialidades
Protocolo do SIGProj:   293248.1656.30483.04032018
De:01/05/2018  à  07/06/2019
 
Coordenador-Extensionista
  Susana de Castro Amaral Vieira
Instituição
  UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Unidade Geral
  CFCH - Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Unidade de Origem
  IFCS - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Resumo da Ação de Extensão
  Pretendemos discutir a formação da identidade cultural brasileira a partir de uma perspectiva decolonial, situando o Brasil e a América Latina contemporâneos como frutos de uma forma de governamentalidade e produção de saber eurocêntrico-colonialista que, embora se sofistique e contextualize em cada oportunidade, produz segregações e diásporas econômicas e socioculturais: étnicas, raciais, sexuais, generificadas e de produção de classes. Pensando com as feministas pós-estruturalistas e Foucault, enxergamos a eficácia e o funcionamento dessa governamentalidade na produção do saber, na ingerência sobre os corpos, sexualidade e mentalidades individuais para a partir desses alcançar o controle do corpo social. Somamos a essas leituras as contribuições de pensadoras/es do “giro decolonial”, argumentando que a hierarquização e subalternização diaspórica dos povos latino-americanos e de determinados segmentos sociais é a própria colonialidade em vigência. Contribuindo para uma visão crítica do conhecimento e das relações sociais, como proposto na LDB 9394/96, nosso objetivo é problematizar a violência simbólica e material que subalterniza as vozes dissidentes, voltando-nos, principalmente, a professores da educação básica e licenciandos. Apresentaremos algumas teses sobre a produção da identidade nacional, conforme aparece em autores/as como Jessé de Souza, Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre, mas também Enrique Dussel, Aníbal Quijano e María Lugones. A metodologia será estruturada em debates e aulas abertas ao público, onde objeto de análise será constituído por obras literárias e filmográficas que tipificam o imaginário social brasileiro, procurando, através de uma leitura crítica, formas de autorrepresentação que confrontem o pertencimento das personagens a grupos minorizados e/ou segregados.
Palavras-chave
   Subalternidade, identidade, cultura, colonialidade, governamentalidade.
Público-Alvo
  O público alvo será composto, principalmente, por pessoas ligadas a área de educação, isto é, professores, coordenadores, pedagogos, estudantes que cursam licenciatura, pesquisadores. Porém, serão admitidos profissionais, pesquisadores de outras áreas que se interessem pela temática.
Situação
  Atividade EM ANDAMENTO
Contato
   laboratorioantigona@gmail.com
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