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Cidades saudáveis e sustentáveis
Protocolo do SIGProj:   287095.1554.296665.22112017
De:09/01/2018  à  09/01/2019
 
Coordenador-Extensionista
  Patricia Figueira Lassance dos Santos Abreu
Instituição
  UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Unidade Geral
  CLA - Centro de Letras e Artes
Unidade de Origem
  FAU - Faculade de Arquitetura e Urbanismo
Resumo da Ação de Extensão
  Os problemas ambientais que estamos vivendo há um tempo necessitam rapidamente de uma abordagem mais rigorosa. Neste sentido, estamos propondo uma catalogação de grande variedade de tecnologias e morfologias que podem ajudar a conduzir esta alternativa radical, sugerindo soluções para cidades que procuram trazer o “campo para a cidade”. Particularmente analisamos a maneira como a cidade do Rio de Janeiro pode produzir sua comida, energia, construções, sistemas em movimento e fabricação e os volumes dedicados à estas funções de forma sustentável, adotando princípios da economia circular e da bioeconomia. Especularemos também em um ciclo as conjunturas políticas, sociais e diretrizes econômicas, como sínteses e como esta cidade mutante pode se adaptar. Para isso, teremos uma abordagem multidisciplinar de maneira a poder implementar no meio urbano e na Universidade. Este projeto será amplamente difundido, através da mídia e do ensino para as diferentes classes sociais.
Palavras-chave
   Arquitetura, Paisagismo, Saúde, Sustentabilidade, Urbanismo
Público-Alvo
  Há questões fundamentais a serem respondidas sobre este conjunto de especulações. Por que, por exemplo, o Rio de Janeiro, a Universidade e as parcerias para este projeto, têm uma grande concentração de energia, conhecimento, não teria a possibilidade de divulgar o trabalho amplamente? Para começar, este estudo não propõe que a membrana que forma a cidade do Rio de Janeiro se torne impermeável. Os limites da cidade devem estar completamente abertos à informação. O comércio de ideias deve ser livre. Da mesma forma, a liberdade de mobilidade humana é algo que vemos como um direito fundamental, mesmo que os meios de mobilidade “estejam sujeitos a regulação”. A visão da cidade que esperamos abordar, é de uma comunidade altamente autônoma, compartilhada, cheias de oportunidades, oferecendo bons empregos e produzindo coisas boas para todos. Mas isso não é dizer que essas comunidades prosperarão em um isolamento defensivo, na sua auto-consideração. Em vez disso, elas irão envolver o mundo, em direção à autoconfiança local e ajudar outras comunidades em todo o mundo faça o mesmo. Ao transferir inovações em tecnologia e política que promovam a auto-suficiência, especialmente para as comunidades mais pobres do mundo que necessitam desesperadamente de uma nova abordagem para o desenvolvimento sustentável. Modelar novas formas de organização e construção urbana são fundamentais para tal projeto de internacionalismo localista tendo como campo de aplicação inicial a cidade do Rio de Janeiro. Como a própria cidade, este projeto deve e continuará sendo um trabalho em andamento, continuamente modificado, atualizado e auto-criticado. Para começar, no entanto, deve responder à crítica mais familiar das utopias formais: que são opressivas em sua rigidez, conceituais, estáticas e autoritárias. Em um determinado nível, este projeto é responsável por este idealismo, pois oferece muitas representações. Nós descrevemos isso, ao nível planetário um estado estável é, finalmente, a única resposta: os recursos da Terra são, em última instância, limitados e subscrevemos uma simples ideia de sustentabilidade baseada em nossa capacidade de reabastecer ou substituir recursos e sobre a capacidade do planeta para processar - para 'afundar' - nossos resíduos. E, insistimos que nossas representações signifiquem uma possibilidade, entre diversas outras, que podem satisfazer os mesmos critérios de dedicação nas propostas. Qualquer experiência depende do controle de variáveis e este estudo é definido pela investigação de um limite externo, que teoriza e demonstra, entre outros, através de simulações computacionais, como uma possibilidade técnica. É um dado fundamental desse projeto que não oferece solução que não seja tecnicamente viável, nenhum aparelho que exija avanços científicos importantes ou que implante sistemas que não estejam dentro do âmbito das possibilidades atuais. Evidentemente os requisitos econômicos, políticos e organizacionais para grande parte do que é representado aqui são muito mais especulativos e dependerão de pactos sociais que podem ser difíceis de alcançar. Nosso objetivo, no entanto, é sugerir que existe um conjunto prático, de formas em que uma independência urbana radical possa existir, um espaço de esperança. Nós nos protegemos contra as opressões da singularidade inflexível pela insistência de que tudo o que está aqui representado é morfológico e organizacionalmente provisório, simplesmente uma representação de um grande potencial. E a representação da 'praticidade' de uma 'autarquia' em uma única cidade, é de muitas formas artificial. Esta é a questão da parte utópica do argumento: a cidade do Rio de Janeiro procura fazer um ponto final nisso e fornecer um íman para desacordo. Todos somos hoje sujeitos, às possibilidades e os perigos das práticas de planejamento urbano, à essa dicotomia entre os dois polos representados por Jane Jacobs e Robert Moses, cada um dos quais influenciou decisivamente os quadros conceituais e literais pelos quais as cidades em geral enfrentam as tarefas de planejamento. Por um lado, há a ideia indutiva, a abordagem nas bases - iminente em uma variedade de iniciativas lideradas pela comunidade e abordagens devolutivas de governança que ocuparam o núcleo de uma vertente rica de políticas progressistas, bem como o crescente movimento localista e a afirmação oportuna de que 'pequeno é lindo' - e seus valores no crescimento de uma economia ecológica. Por outro lado, há a abordagem mais dedutiva associada aos Grandes Planos do Barão Haussmann. Embora existam vantagens e dificuldades específicas para ambos os paradigmas, analisaremos como a cidade do Rio de Janeiro se comporta em relação à isso. Apesar de ser exemplificado e aplicado inicialmente na cidade do Rio de Janeiro, o público poderá englobar todos os cidadãos de qualquer cidade. Nosso projeto irá aplicar uma metodologia que poderá ser adaptável, na medida do possível a qualquer centro urbano com características análogas.
Situação
  Atividade CONCLUÍDA
Contato
   Iremos divulgar amplamente: elaboração de um site com a metodologia e as grandes etapas de elaboração do projeto. Certificados de participação, com a descriminação específica da contribuição de cada membro, serão elaborados, assim como uma lista detalhada do tipo de contribuição.
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