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Ciência para todos
Protocolo do SIGProj:   281285.1534.275964.28092017
De:28/02/2018  à  30/12/2019
 
Coordenador-Extensionista
  Amanda Leite Bastos Pereira
Instituição
  UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina
Unidade Geral
  CAV - Centro de Ciências Agroveterinárias
Unidade de Origem
  DMV - Departamento de Medicina Veterinária
Resumo da Ação de Extensão
  O uso de animais em pesquisa e aula práticas é muito importante para o progresso da Ciência e saúde da população. No entanto, apenas práticas justificáveis são aceitas, e há uma considerável pressão da sociedade para que os animais sejam utilizados cada vez menos como cobaias. Mudanças na legislação e maior fiscalização são resultados da pressão popular em torno desse tema. Nessa linha de pensamento, há também a necessidade de aperfeiçoar os métodos de utilização dos animais de laboratório. Em paralelo, deve-se atentar que esse uso é realidade, elucidando às pessoas sobre as razões da sua utilização. A Ciência como um todo deve ser justificável e entendida, por cientistas e por leigos. O programa de extensão “Ciência para todos” visa, dessa forma, fazer entender o que é Ciência e como se desenvolve, de maneira justa e racional. No âmbito universitário, os alunos de graduação poderão contar com ferramentas que usem cada vez menos animais em aulas práticas, fazendo-se da máxima de “somente o justo e necessário”. Aulas de biologia e química em aplicativos virtuais também poderão ser acessados por estudantes de ensino médio. A comunidade acadêmica também contará com cursos de atualização a respeito de manipulação, manejo e legislação sobre animais de experimentação. Para que a Ciência siga em progresso, o programa conta ainda com o projeto “Da Universidade para a Escola – Ciência para Todos”, que levará o ensino da ciência para as escolas de ensino básico e fundamental, de forma lúdica, interessante e divertida.
Palavras-chave
   animais, aulas, práticas, ciência, escola
Público-Alvo
  O programa contemplará primeiramente o público universitário e de ensino médio de instituições públicas e particulares que quiserem participar do projeto sobre substituição de aulas práticas com animais, utilizando os aplicativos. As primeiras aulas a terem métodos substitutivos serão de farmacologia, mas nada impede que outras disciplinas sejam incorporadas, através da colaboração de outros professores da instituição. Com relação ao número de acadêmicos, no CAV, são 80 matriculados por semestre nessa disciplina. Somente em Lages, há ainda mais um curso de Medicina Veterinária e outros cursos da área da saúde que poderão ser contemplados, por meio de parcerias que serão oferecidas. Em Curitibanos há um campus da UFSC, em que se poderá também fechar parcerias, nos cursos de Medicina e Medicina Veterinária. Dessa forma, no meio universitário, serão em torno de 1000 acadêmicos. Com o avanço do projeto, outras disciplinas de Medicina Veterinária e outros cursos poderão ser alcançados com os aplicativos e métodos substitutivos, podendo até triplicar o número de alunos envolvidos. Ainda, acordos para parcerias no Instituto Federal de Santa Catarina estão se desenvolvendo, incluindo alunos do ensino técnico em informática, que auxiliarão na confecção e desempenho dos aplicativos. Para esse intuito, pode-se incluir mais 40 alunos por semestre. Assim, pode-se estimar cerca de 3 mil alunos nos dois primeiros anos de projeto. Como o objetivo do programa também foca substituições de aulas práticas com animais e aplicativos no ensino médio, principalmente em Biologia e Química, com sorte o programa poderá abranger, nessa primeira ação, todo o ensino médio público do estado de Santa Catarina ou mesmo do país, com um público-alvo gigantesco, o qual ainda não será contabilizado. Com relação à segunda ação do programa, que são as palestras e teatros infantis com temática em Ciência, estima-se inicialmente, através de parceria com a Secretaria de Educação do Município, atingir as escolas de educação infantil e fundamental da cidade de Lages. A Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental possui um programa de incentivo à divulgação da Ciência em escolas, com palestras e distribuição de “gibis” para esse público. O contato com os diretores da SBFTE para se desenvolver parceria já está em andamento. Somente a rede municipal de ensino de Lages possui 16 mil alunos matriculados. Acredita-se que o projeto em Ciência para esses estudantes poderá atingir, de uma maneira modesta, pelo menos 20% desse público, ou seja, em torno de 3 mil alunos. Poder-se-á estender as palestras e teatros em Ciência para a educação infantil de escolas particulares, aumentando esse público para pelo menos 4 mil estudantes. O curso de extensão em manipulação de animais será a terceira ação, ofertando semestralmente, em torno de 100 vagas por curso (400 vagas para os 4 semestres do projeto). Será aberto ao público que trabalha com animais de laboratório, de instituições públicas e particulares da região: docentes, discentes de graduação e pós-graduação e técnicos do ramo. Assim, podemos incluir os estudantes, professores e técnicos do Centro de Ciências Agroveterinárias da UDESC e os estudantes dos cursos de graduação em ciências biológicas e da saúde das duas instituições privadas do município de Lages, sem contar também com a UFSC de Curitibanos. Certamente há demanda para um curso como esse, pois nesse semestre alguns alunos e professores tiveram que se deslocar para Florianópolis para participar de um semelhante.
Situação
  Atividade COM RELATORIO FINAL
Contato
   Profª Drª Amanda Leite Bastos-Pereira (49) 99812-2854
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