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Teste da Ação Antibotrópica do Especiosídeo de Tabebuia aurea Em Camundongos Inoculados Com Peçonhas de Bothrops matogrossensis Oriundas de Mato Grosso do Sul
Protocolo do SIGProj:   245363.1296.305.21112016
De:09/10/2016  à  11/10/2019
 
Coordenador-Extensionista
  Eric Schmidt Rondon
Instituição
  UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Unidade Geral
  FAMEZ - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Unidade de Origem
  CPQ - Comissão Setorial de Pesquisa
Resumo da Ação de Extensão
  A Tabebuia aurea (Ipê Amarelo ou Paratudo) é uma árvore encontrada nos biomas cerrado, caatinga, Amazônia e pantanal mato-grossense. Suas cascas são utilizadas como antidiarreico, anti-inflamatório, analgésico e cicatrizante, na América do Sul desde a época dos índios pré-colombianos. Ocorreram no Brasil, em 2015, 24.417 (13,3 acidentes/100.000 habitantes) casos de acidentes ofídicos. As serpentes do gênero Bothrops foram responsáveis por 90,5% destes acidentes. Embora a letalidade tenha sido inferior a 1%, a morbidade, traduzida por dor e mutilação, foi considerada vultosa. Dentre as causas dos danos teciduais irreparáveis provocados pelo envenenamento botrópico destaca-se uma combinação de rápida ação das substâncias químicas presentes na peçonha e uma relativa demora na instituição de tratamento adequado. Embora a soroterapia seja o tratamento primordial, nem sempre é capaz de amenizar a dor intensa e as lesões teciduais locais. A mastigação de cascas da Tabebuia aurea é amplamente difundida entre os sul-mato-grossenses que alegam a amenização dos efeitos locais: dor, inflamação e necrose e até mesmo, cura. Recentemente, nosso grupo de pesquisa comprovou as ações anti-inflamatórias da T.aurea. Ratos submetidos ao envenenamento botrópico experimental foram tratados, por via oral e tópica, com extratos desta planta. Posteriormente, conseguimos isolar o especiosídeo responsável pelo efeito antiinflamatório. Pode-se especular, partindo-se da extrapolação dos efeitos encontrados, que este princípio ativo possa ter ação analgésica e interferir no processo de cicatrização. Assim, pretende-se testar as ações analgésica e cicatrizante do especiosídeo da Tabebuia aurea visando a formulação de um novo medicamento.
Palavras-chave
   analgesia, boca-de-sapo, cicatrização, hiperalgesia, plantas medicinais
Público-Alvo
  
Situação
  Atividade COM RELATORIO FINAL
Contato
  
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