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Uma melancolia distópica: o protagonista de Não Verás País Nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão
Protocolo do SIGProj:   239032.1221.86672.31052016
De:31/07/2016  à  31/07/2017
 
Coordenador-Extensionista
  Ramiro Giroldo
Instituição
  UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Unidade Geral
  CCHS - Centro de Ciências Humanas e Sociais
Unidade de Origem
  PGEL/CCHS - Aluno(a) do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
Resumo da Ação de Extensão
  O trabalho proposto toma como objeto de estudo o romance Não Verás País Nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão, e cuidará da constituição melancólica do protagonista como sujeito inserido em uma conformação social autoritária. Se são características da condição melancólica a inabilidade de traçar cursos de ação frente a uma circunstância indesejável e a dificuldade em nomear o sentimento que dá origem a tal inabilidade, o protagonista do romance se vê dotado de características típicas da melancolia: diante de um passado que não consegue apreender e de um futuro carente de novas perspectivas, ele não é capaz de escolher o caminho a trilhar. Trata-se de um dos traços do gênero distópico: diante do descomunal poder do Estado autoritário, os personagens são incapazes de cunhar uma estratégia eficiente de resistência, condicionados por uma insatisfação inerte aparentemente insolúvel. No trabalho proposto, portanto, a análise do personagem vai se dar em intenso diálogo com a tradição das distopias, no trabalho representada pela tríade distópica clássica, a saber: Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, 1984, de George Orwell, e Nós, de E. Zamiátin.
Palavras-chave
   Literatura brasileira contemporânea, Distopia, Ignácio de Loyola Brandão.
Público-Alvo
  
Situação
  Atividade COM RELATORIO FINAL
Contato
  
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